Refeição servida nos presídios de Rio Branco volta a ser alvo de investigação do MPAC

Empresa deixa de repassar 200 quilos de carne por dia, e assim, aumenta o lucro A refeição servida nos Complexos Penitenciários de Rio Branco voltou a ser alvo de investigação

Empresa deixa de repassar 200 quilos de carne por dia, e assim, aumenta o lucro

A refeição servida nos Complexos Penitenciários de Rio Branco voltou a ser alvo de investigação do Ministério Público do Acre (MPAC). O contrato para compra de 6.500 marmitas por dia custa ao estado mais de R$ 1,1 milhão. O documento prevê entre 150 e 180 gramas de carne em cada refeição. Mas, segundo denúncias a empresa contratada estaria colocando 100 gramas no máximo.

Com isso, a empresa deixa de repassar 200 quilos de carne por dia, e assim, aumenta o lucro e deixa de servir uma refeição com mais qualidade aos detentos.

“A gravidade dessa denúncia é o seguinte: é um contrato milionário que o Estado tem com essa empresa. Então, o Estado está pagando uma coisa que não está tendo a conta prestação. Tendo em vista essas denúncias, o MPAC solicitou a instauração do IAPEN de um Processo Administrativo Disciplinar”, explica o promotor de coordenadoria criminal Tales Tranin

Outra denúncia é com relação ao cardápio, pois o Governo do Estado paga para que a refeição seja diversificada, mas a empresa está sempre repetindo a refeição e buscando a com o custo menor.

Mediante a essas denúncias, os presos estão fazendo pequenos movimentos de greve de fome. Dependendo do prato, eles não comem e devolvem as marmitas.

“Essas greves tem ocorrido desde do final do ano passado, e está ocorrendo atualmente. Quando vai se oferecer a comida, eles negam e não recebem. Estamos tendo problemas de alguns meses para cá, em relação a alimentação, com denúncias de familiares e reclamações do Iapen”, finaliza o promotor.

O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) instaurou um Processo Administrativo Disciplinar. Mas esse não é o primeiro. Todas as vezes que surgem denúncias o Iapen começa a fiscalizar, porém, é mais nos primeiros dias que a situação é resolvida. Logo após, o problema volta a ocorrer. Contudo, segundo o MPAC, caso apareçam irregularidades, vai ingressar com uma ação civil pública

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