De acordo com informações do coordenador de vigilância entomológica de Cruzeiro do Sul, Leonisio Messias, de janeiro a agosto de 2024 os casos de malária registraram um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o acréscimo seja considerado pequeno, as autoridades de saúde estão em alerta com a manutenção e o controle da doença.
Messias explicou que o aumento numérico está relacionado à intensificação das ações de combate à malária em áreas de difícil acesso, pois estão diagnosticando mais pessoas que ficam em locais isolados durante o inverno. “A malária hoje não é como antigamente, quando a pessoa ficava acamada com febre, frio e dor no corpo. Muitas vezes, os sintomas são leves, como dor de cabeça, e as pessoas continuam suas atividades normais, dificultando o diagnóstico”, destacou.
Os agentes de endemias desempenham um papel importante nesse processo, realizando visitas às residências, orientando os moradores e promovendo medidas de prevenção. O coordenador reforça o pedido para que a população siga as orientações, como o uso de mosquiteiros impregnados, a aceitação da borrifação intradomiciliar e a ingestão correta da medicação.
De acordo com os dados apresentados, entre janeiro e agosto de 2023 foram registrados 2.063 casos de malária, enquanto no mesmo período de 2024, o número subiu para 2.104, resultando no acréscimo de 2%. Em junho, o aumento foi ainda mais expressivo, chegando a 8%, mas medidas de controle reduziram esse número para 4% em julho e, finalmente, para 2% em agosto. “São cerca de 40 casos, mas isso é preocupante, pois trabalhamos para reduzir cada vez mais esses casos. Nosso propósito é promover a saúde da nossa população”, informa Messias.
Apesar do número aparentemente baixo, Leonisio Messias explica a importância de continuar trabalhando na redução dos casos: “A colaboração da comunidade é fundamental para o sucesso dessas ações”, afirma.
Redação jurua24horas