II Caravana Educativa da Monilíase reúne especialistas em Rio Branco para combater praga no cultivo de cacau e cupuaçu

A Caravana faz parte das ações do Plano de Contingência da Monilíase do Cacaueiro, vinculado ao Programa Nacional de Educação Sanitária para a Defesa Agropecuária (Proesa/Mapa).

Visando proteger a produção de cacau e cupuaçu no Acre, o governo do Estado, através do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), deu início nesta terça-feira, 22, à II Caravana Educativa da Monilíase. O evento, realizado em Rio Branco, tem como foco capacitar agentes de defesa agropecuária e engenheiros agrônomos da Região Norte.

A Caravana faz parte das ações do Plano de Contingência da Monilíase do Cacaueiro, vinculado ao Programa Nacional de Educação Sanitária para a Defesa Agropecuária (Proesa/Mapa). O objetivo é fortalecer a educação sobre o manejo integrado, adotando estratégias de controle que possam reduzir a incidência da doença e garantir a sustentabilidade da produção de cacau e cupuaçu na região.

Alexandre Fernandes, diretor técnico do Idaf, destacou a importância da caravana: “É uma grande oportunidade de abordar conceitos sobre os sintomas da monilíase, evitar a disseminação da praga e executar ações efetivas no Juruá. O setor produtivo é fundamental neste trabalho, já que a notificação precoce e a identificação correta dos frutos doentes são essenciais para manter o nosso estado seguro.”

Entre as ações do governo para combater a monilíase, estão o mapeamento de cultivos, campanhas educativas em rádios locais e fiscalizações rigorosas em pontos de circulação, incluindo barreiras na divisa de Cruzeiro do Sul/Tarauacá e Acre/Rondônia. Além disso, a Caravana proporciona treinamentos para ensinar métodos de prevenção, como a limpeza das áreas de cultivo e a utilização de variedades resistentes.

Rafael Haber, fiscal estadual da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), ressaltou a importância da troca de experiências entre os estados: “Precisamos nos capacitar para evitar a chegada da praga no Pará. Quanto mais informarmos a população e o setor produtivo, maiores serão as chances de impedir a disseminação.”

Desde 2021, quando foi identificado o primeiro foco da doença no Juruá, o Idaf, junto com parceiros como o Mapa e a Universidade Federal do Acre (Ufac), realizou mais de 5.000 ações de monitoramento e combate na região, resultando na não disseminação da monilíase para outras áreas do estado.

A programação da II Caravana seguirá até a sexta-feira, 25, com palestras, debates, aulas práticas e capacitações, visando informar e mobilizar toda a sociedade em prol da defesa das culturas de cacau e cupuaçu no Acre. A orientação do Idaf é que qualquer suspeita da praga seja imediatamente comunicada às autoridades fitossanitárias para evitar danos à produção local.

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