Fotógrafo Cruzeirense Paulo Henrique Costa Representa o Acre em Exposição na Cidade do México

Para Paulo Henrique Costa, participar deste projeto é não só uma realização pessoal, mas uma oportunidade de dar visibilidade à cultura e às histórias de sua região.

O fotógrafo cruzeirense Paulo Henrique Costa está levando a força e a cultura do Acre para a Cidade do México, como parte da exposição internacional “¡Mi tierra tiene palmeras y palmares, donde cantan los zorzal!”. Com curadoria de Marly Porto e produção da Porto de Cultura, a mostra é realizada em parceria com a Red de Fábricas de Artes y Oficios (FAROs), promovendo uma importante troca cultural entre Brasil e México.

A exposição, que faz referência aos poemas “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias e “Regresso à Pátria” de Oswald de Andrade, reúne obras que abordam a luta por identidade e resistência dos povos originários, aliando poesia e fotografia em um convite para reflexão sobre o compromisso com a preservação cultural e ambiental. Para Costa, participar desse evento é uma honra e uma conquista. “Sinto que cada um dos meus registros carrega um pedaço da minha trajetória, da minha terra e das vivências dos povos que resistem e se reafirmam aqui em meio à grande floresta amazônica”, afirma o fotógrafo.

Além de Costa, a exposição apresenta trabalhos de outros seis renomados fotógrafos brasileiros, explorando a diversidade cultural e o cotidiano das comunidades indígenas do Brasil. Para o cruzeirense, essa também é sua estreia internacional, sendo a primeira vez que suas fotografias são exibidas fora do Brasil. Seu ensaio “VIDAS AMAZÔNIDAS: RETRATOS DE UM ACRE QUE RESISTE”, premiado recentemente no Festival PhotoThings, em São Paulo, documenta a resiliência do povo acreano e destaca a forte conexão com o território amazônico.

Segundo a curadora Marly Porto, a mostra busca sensibilizar o público sobre a importância de valorizar e preservar a diversidade cultural diante das constantes ameaças. “Esperamos que as fotografias possam despertar consciências e reforçar a luta dos povos originários por sua dignidade e resistência. Poemas e imagens se entrelaçam, convidando-nos a refletir sobre nosso papel na sociedade”, pontua Porto.

A exposição já passou pelo FARO Cosmos e seguirá para o FARO Indios Verdes, onde ficará até 15 de novembro. Em seguida, será exibida no FARO Miacatlán e na Casa de Cultura Gaby Brimmer, onde encerrará sua itinerância no México em janeiro de 2025.

Para Paulo Henrique Costa, participar deste projeto é não só uma realização pessoal, mas uma oportunidade de dar visibilidade à cultura e às histórias de sua região.

Redação Jurua24horas

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