Até novembro de 2024, Acre registrou 163 mortes violentas intencionais

Levantamento é do Painel de Acompanhamento de Mortes Violentas Intencionais (MVI) do Ministério Público do Acre (MPAC).

O Acre registrou, apenas no mês de novembro do ano passado, 17 mortes violentas intencionais. Os dados são do Painel de Acompanhamento do de Mortes Violentas Intencionais (MVI) do Ministério Público do Acre (MPAC). Até o penúltimo mês de 2024, o Estado contabilizou 163 casos semelhantes.

Embora seja um número alto, houve uma redução significativa quando comparado com o mesmo período de 2023: foram, à época, 197 óbitos, o que demonstra um decréscimo de 17,26%.

Até os últimos registros, o mês mais violento de 2024 foi janeiro, com 27 mortes; o menor, foi maio, com 9. Rio Branco segue com o maior número de casos, com 78 (47,85%); em segundo lugar, vem Feijó, com 16; seguida de Tarauacá, com 14.

A maior parte das ocorrências foi no período da noite, com 50 casos (30,67%); em segundo, vem madrugada e tarde, ambos com 39 (23,93%). Além disso, ainda segundo o estudo, a maior parte das vítimas até novembro de 2024 (31 pessoas) tinham entre 20 e 24 anos; seguida daqueles entre 25 e 29.

A arma de fogo foi a responsável por mais da metade dos casos (55,21%), registrando uma frequência absoluta de 90 mortes; 50 óbitos foram causados por arma branca, registrando o percentual de 30,67%. Quanto à motivação, 37,42% se deveu por conflito entre facções; motivo fútil, torpe e bebedeiras foram a causa de 12,27% e; feminicídio, 4,29%.

De 2013 a 2023, o Acre contabilizou 4.803 mortes violentas intencionais. O maior número de casos foi na capital, com 54,28% (2.607); Cruzeiro do Sul vem em segundo lugar, com 8,64% (415).

Por A Gazeta do Acre 

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