História e preservação ambiental: seringueiras do Ciclo da Borracha são transplantadas

A extração do látex dessas árvores foi uma das atividades que impulsionaram a economia amazônica

O governo do Pará realiza uma série de ações para preservar a memória do Ciclo da Borracha e proteger o meio ambiente, por meio do transplante de árvores na Região Metropolitana de Belém. Entre as espécies resgatadas está a seringueira, árvore símbolo de um dos períodos mais marcantes da história da região, a Belle Époque, que trouxe grande desenvolvimento urbano e econômico à capital paraense.

De acordo com o governo, seringueiras previstas nos projetos de obras já foram transplantadas para novas áreas. A extração do látex dessas árvores foi uma das atividades que impulsionaram a economia amazônica durante o Ciclo da Borracha, resgatando parte do legado histórico e cultural da região.

Preservação e desenvolvimento
Além do Parque da Cidade, onde parte das árvores já foi replantada, outras obras na capital, como Porto Futuro II, Nova Doca e o BRT Metropolitano, também seguem o mesmo processo de preservação ambiental. Sempre que é identificada a necessidade de retirada de vegetação, as árvores são cuidadosamente transplantadas para garantir a continuidade de sua existência e a preservação das espécies.

Essas ações integram um esforço maior do governo estadual para equilibrar o avanço das obras urbanas com a sustentabilidade e a memória ambiental da região. A seringueira, ícone do Ciclo da Borracha, é uma das principais espécies contempladas no processo, representando não apenas a biodiversidade amazônica, mas também um marco de desenvolvimento histórico para Belém e o Pará.

Secom

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