Neste domingo, 26, é celebrado o Dia Mundial Contra Hanseníase. No Brasil inteiro janeiro é dedicado ao combate e prevenção da doença. Com dados sobre o Janeiro Roxo, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) relata que o Acre registrou em 2024 161 novos casos de hanseníase, um aumento de 7,47% em comparação ao total de ocorrências confirmadas em 2023.
No Acre, atualmente 13 cidades realizam atendimento médico para hanseníase e 12 ofertam o exame que identifica a bactéria causadora da doença, a Mycobacterium leprae. Segundo informações do governo, o crescimento dos casos de 2023 para 2024 ocorreu devido a ampliação do rastreio e do diagnóstico precoce por parte do estado e dos municípios.
O Janeiro Roxo tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a prevenção e o combate à doença, cujos portadores, muitas vezes, ainda sofrem estigmas e preconceitos. É válido destacar que a doença, apesar de transmissível, tem cura quando identificada cedo, e o tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “É essencial que os pacientes iniciem o tratamento assim que diagnosticados e o concluam integralmente, para evitar complicações graves”, alerta a Sesacre.
Quando a doença não é tratada corretamente, ela afeta principalmente, a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos. Os sintomas incluem:
– Manchas claras, brancas, vermelhas ou marrons na pele
– Alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, tato e dor
– Diminuição de pelos e suor
– Formigamento, fisgadas ou agulhadas nos nervos dos braços e das pernas
– Inchaço em mãos e pés
– Caroços no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos
– Lesões em pernas e pés
– Dormência nas extremidades e fraqueza muscular.
Redação Juruá24horas