Festival Atsá do povo Puyanawa em Mâncio Lima atrai turistas do Brasil e do mundo

Após dois anos de pandemia o festival Atsá do Povo Puyanawa volta em sua quarta edição. Comidas típicas e o artesanato são algumas das atrações. Atsá que no português significa

Após dois anos de pandemia o festival Atsá do Povo Puyanawa volta em sua quarta edição. Comidas típicas e o artesanato são algumas das atrações. Atsá que no português significa macaxeira é a base da economia do povo Puyanawa, que por ano, produz cerca de 500 toneladas de farinha.  Atualmente, vivem na aldeia aproximadamente 700 índios.

“A nossa comunidade é bem organizada, de uma boa energia onde acontece essa conexão com o espirito. Então aqui é o lugar para você se encontrar e vivenciar grandes experiencias”, enfatizou o cacique Joel Puyanawa.

O turista, João Órfão, é natural da Grécia. Há seis anos ele teve contato com a cultura indígena, desde então todos os anos vem ao Acre para participar do festival.

“É tudo maravilhoso, perfeito. Essa vivencia é um exemplo. Eu venho de uma nação com muitos conflitos, tristeza. E aqui não, aqui é um exemplo de vida onde as pessoas sabem conviver, os idosos os jovens e as crianças. Eu estou muito feliz por poder participar”, contou o turista.

Pinturas corporais, caminhada em trilhas no meio da floresta, contação de histórias, danças, brincadeiras tradicionais e banho de limpeza corporal com medicinas da floresta são algumas das experiencias vividas por quem visita a aldeia.

Matej Racin é suíço e está participando do festival pela segunda vez. Ele disse que esse é um momento de se conectar com a natureza e esquecer um pouco da correria o dia a dia.

“Tem uma riqueza cultural muito grande. É algo impressionante. Eu me sinto feliz em estar aqui, porque são experiências espirituosos que a gente experimenta”, disse Matej.

O cacique Joel Puyanawa disse ainda que o festival é o momento de mostrar para os visitantes as riquezas do povo indígena, e ajuda a perpetuar a cultura do povo. Já que os Puyanwa foram expulsos de sua terra por seringalistas e hoje trabalham o resgate cultural.

 

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