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Segundo fontes próximas ao presidente, uma das barreiras para essa mudança está na própria relação de Lula com a tecnologia. Um assessor reconhece que o presidente ainda não domina o uso do celular como ferramenta política e tem demonstrado resistência em se adaptar à lógica da comunicação digital.
“O desafio é convencê-lo de que hoje, para falar com o povo, é preciso estar presente no celular. É ali que a disputa acontece”, afirmou um interlocutor do Planalto.
A movimentação ocorre em meio à aproximação do período pré-eleitoral, o que aumenta a pressão por ajustes na forma como Lula se comunica com a população. A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) já encomendou pesquisas para entender melhor a percepção pública. Um levantamento realizado em maio, com 9 mil entrevistados, mostrou que 76% dos brasileiros gostariam de ver o presidente se manifestando com mais frequência.
A expectativa dentro do governo é que uma presença mais constante — e mais pessoal — nas redes possa humanizar Lula, recuperar parte da confiança perdida e disputar espaço no ambiente digital hoje dominado por discursos críticos à sua gestão.
Por Contilnet