A Saúde está investigando o caso de uma criança de 6 anos que está com suspeita de estar com o vírus monkeypox, causador da doença conhecida popularmente como varíola dos macacos. Segundo a Secretaria de Saúde do Acre, a criança deu entrada na UPA da Sobral no início da noite de quinta-feira (4), apresentando erupções cutâneas na planta do pé esquerdo e lesão vesicular dolorosa.
A família relata ter tido contato com um amigo que retornou de São Paulo em evento religioso no município de Rio Branco e segue em isolamento domiciliar. A Sesacre destacou que o Acre não tem relatos de contatos sintomáticos.
O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira (Cievs) do estado e municipal seguem com busca, acompanhamento e investigação dos contactantes.
O estado do Acre segue com um caso positivo em Rio Branco, que já está de alta médica, e três casos suspeitos aguardando resultado, um em Cruzeiro do Sul e dois em Rio Branco.
Casos
No último dia 8, em nota, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que dois dos três casos de imigrantes venezuelanos suspeitos para Monkeypox foram descartados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira (Cievs). O exame da criança, que é o filho do casal, seguem em análise.
No dia 29 de julho, uma família venezuelana procurou a UPA da Sobral, em Rio Branco com suspeita de varíola dos macacos. O pai, de 21 anos, a mãe, de 27, chegaram na unidade de saúde com o filho de 3 anos relatando que estavam com sintomas característicos da doença.
No mesmo dia em que descartou o primeiro caso, a saúde anunciou que mais um estava em investigação, que era um paciente de Boca do Acre no Amazonas. Também com resultado negativo.
Já no dia 12 de julho, foi informada a quinta notificação. O paciente é um homem jovem, que deu entrada em um hospital da rede privada de Rio Branco apresentando febre, cansaço físico, lesões na pele e bolhas espalhadas pelos braços, abdômen e pescoço. O rapaz confirmou ter viajado ao exterior. Este foi o caso confirmado da doença.
No dia 13 de julho, também houve mais uma notificação em Cruzeiro do Sul. O paciente, de acordo com as informações da Sesacre, trabalha em um comércio em área indígena no município de Feijó, e relatou que teve contato com pessoas de outros países há três meses e outras cinco pessoas do estado de Minas Gerais, mas não teve contato físico direto com eles.
Os sintomas apresentados foram bolhas, febre de alta, dor de cabeça, fraqueza, e aumento dos linfonodos do pescoço no primeiro dia de sintomas. Ele estava em isolamento domiciliar desde que apareceram os sintomas e o resultado deu negativo.