Neste 25 de junho, o município de Porto Walter, localizado no interior do Acre, celebra seus 33 anos de emancipação política. A data marca mais um capítulo na trajetória desta cidade amazônica, rica em história, belezas naturais e um povo acolhedor.
A região que hoje compreende Porto Walter era, anteriormente, formada por importantes seringais como Tavares de Lira, Humaitá e Cruzeiro do Vale. Esses locais atraíram um grande número de brasileiros, em sua maioria nordestinos, e até mesmo estrangeiros, todos em busca das riquezas provenientes da borracha no final do século XIX.
Os primeiros habitantes da área foram diversas nações indígenas, incluindo Arara, Náuas, Amoaças, Kampas, Kulinas e Catianos, muitas das quais ainda residem na região. O nome “Porto Walter” é uma homenagem a Walter de Carvalho, um antigo morador que teve papel fundamental no desbravamento e divisão de terras na localidade.
A elevação de Porto Walter à categoria de município ocorreu pela Lei Municipal 1.033, em 28 de abril de 1992, e foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1993, desmembrando-se de Cruzeiro do Sul. Desde então, a cidade tem construído sua própria identidade e progredido.
Porto Walter está inserido no bioma amazônico, o que lhe confere um cenário de exuberante natureza. Embora seja uma cidade de menor porte, seu entorno oferece um vasto potencial para o ecoturismo. A proximidade com o Parque Nacional da Serra do Divisor, por exemplo, destaca o município no cenário de conservação ambiental e oportunidades para o turismo ecológico.
Rios, lagos e uma vasta formação florestal compõem a paisagem local, abrigando uma rica fauna e flora características da Amazônia. A oportunidade de vivenciar a floresta, observar a biodiversidade e explorar o ambiente natural é um dos atrativos da região.
Uma das características mais marcantes de Porto Walter é a hospitalidade de seu povo. A mistura de culturas, desde os povos indígenas originários até os descendentes dos migrantes que chegaram em busca da borracha, contribuiu para a formação de uma comunidade resiliente e que demonstra um grande senso de pertencimento e união. O gentílico “portowaltense” representa essa identidade coletiva.
À medida que Porto Walter celebra mais um ano de sua autonomia, a cidade reafirma sua importância no cenário acreano, com sua história, sua riqueza natural e, principalmente, a essência de seu povo.