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Acre confirmou mais de mil casos de malária nos primeiros três meses do ano, aponta levantamento

Dados da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) mostram que já foram confirmados 1.042 casos de malária no estado entre janeiro e março deste ano. No mesmo período de 2023, o número de casos positivos chegou a 1.583. A redução entre os períodos avaliados foi de 34,1%.

O levantamento foi divulgado nessa quinta-feira (25), Dia Mundial da Luta Contra a Malária. Os casos confirmados estão nas seguintes cidades acreanas:

A malária é causada por um protozoário transmitido pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que se infecta ao picar uma pessoa doente. O diagnóstico pode ser feito por meio de amostra de sangue ou teste rápido.

doença tem cura, pois o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada, pode evoluir para as formas graves. Daí a importância de a pessoa que tenha viajado nos últimos 15 dias para uma área endêmica de malária procurar imediatamente o serviço de saúde, assim que apresentar algum desses sintomas.

As principais medidas preventivas são instalar telas em portas e janelas das casas, se possível; evitar construir casas perto de matas e igarapés, pois são locais onde o mosquito vive e se reproduz, e usar mosquiteiros e repelentes.

Redução de 15,2%

O estudo traz número também número de notificações entre 2022 e 2023 no estado acreano. Conforme o balanço, houve uma redução de 15,2% nos casos da doença nos períodos.

Em 2022, foram notificados 6.139 casos e ano passado 5.204. Ainda segundo o levantamento, as cidades com mais notificações são do Vale do Juruá:

A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre destacou no balanço que os casos registrados no Acre em 2023 representam quase 4% do total de registros na região amazônica. Esse foi um dos motivos para o Estado aderir ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no Brasil até 2035.

Doença e seus sintomas

Qualquer pessoa pode contrair a malária. Quem apresenta várias infecções da doença pode atingir uma imunidade parcial, com poucos ou quase nenhum sintoma. Até hoje, a imunidade total não foi observada. Não há vacina aprovada contra a doença.

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na Região Amazônica – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. As outras regiões do país têm poucas notificações, mas a doença não pode ser negligenciada devido à alta letalidade.

Os sintomas são:

De acordo com o ministério, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda.

Em geral, após a confirmação do diagnóstico de malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do SUS. Somente os casos graves devem ser hospitalizados de imediato.

g1

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