Acre registra 550 casos de febre Mayaro e Oropouche em dois anos, aponta saúde

Informações estão no boletim epidemiológico da Sesacre.

Os casos de Oropouche aumentaram 701.67% em 2024, quando comparado com 2023; além disso, de 2023 a 14 de janeiro de 2025, foram registrados 9 casos de febre Mayaro. As informações são do Boletim Epidemiológico Semanal das Arboviroses no Acre, divulgado pela Secretaria de Estado do Acre (Sesacre). Ao todo, foram 550 registros das duas doenças em apenas dois anos.

Ainda segundo o estudo, foram registrados 481 casos confirmados de febre Oropouche em 2024, enquanto que, no ano anterior, o número era de 60 casos. Ainda de acordo com o levantamento, em 2023, apenas oito municípios apresentaram registros de casos; em 2024, foram 21, com exceção apenas de Santa Rosa do Purus.

Já em relação à febre Mayaro, foram testados, em 2023 e 2024, 3.997 amostras, com nove casos confirmados em cinco municípios: Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Plácido de Castro, Xapuri e Rio Branco

Febres Mayaro e Oropouche

A febre Oropouche é causada pelo mosquito Culicoides paraensis – conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, um inseto que pode ser encontrado em áreas urbanas e silvestres. Ele pica pessoas e animais infectados, mantendo o vírus em seu sangue por alguns dias. Quando pica uma pessoa saudável, o mosquito transmite o vírus. Os sintomas mais comuns são:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Tontura;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Calafrios;
  • Fotofobia (intolerância à luz)
  • Náuseas e vômitos

Já a febre Mayaro é causada pelo mosquito silvestre Haemagogus janthinomys.  Ele tem hábitos diurnos e vive nas copas das árvores de matas úmidas. Os principais sintomas são:

  • Febre alta, entre 39 e 40°C;
  • Dor de cabeça;
  • Dor nas articulações;
  • Dor muscular;
  • Calafrios;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Vômitos ou diarreia;
  • Mal-estar geral;
  • Sensibilidade à luz

Por A Gazeta do Acre

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