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Casos confirmados de vírus Mayaro aumentam no Acre em 2025 e superam anos anteriores

Foto: Reprodução

O número de casos confirmados de infecção pelo vírus Mayaro aumentou no Acre nos primeiros cinco meses de 2025. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, foram registrados 12 casos positivos entre janeiro e maio deste ano, contra 9 casos notificados no mesmo período nos anos de 2023-2024, o que representa um aumento de 33%.

Os dados são da última edição do Boletim Epidemiológico da Secretária de Estado de Saúde (Sesacre). A febre de Mayaro é uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos silvestres do gênero Haemagogus, comuns em áreas de floresta. Os sintomas incluem febre, dores intensas nas articulações, cefaleia, erupções na pele e fadiga. É parecida com a chikungunya e a dengue, mas ainda é considerada uma arbovirose rara no Brasil.

A quantidade de amostras testadas também cresceu de forma expressiva, saltando de 4.714 para 7.625. Apesar do crescimento nos números, não houve registro de óbitos relacionados à doença em nenhum dos períodos.

Transmissão e sintomas

A febre Mayaro é transmitida por mosquitos, principalmente o Haemagogus, que vivem em áreas de mata. O ciclo da doença é semelhante ao da febre amarela: o mosquito infectado pica um ser humano ou um macaco, que se tornam hospedeiros do vírus. Outros mosquitos que picarem esses hospedeiros também podem se infectar e espalhar o vírus adiante, mantendo a cadeia de transmissão ativa.

Embora atualmente o vírus circule com mais frequência em regiões florestais, há indícios de que mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti e até o pernilongo comum (Culex), também possam transmitir o Mayaro. Isso levanta preocupações sobre a possível expansão da doença para áreas urbanas, ampliando o risco de surtos.

Entre os sintomas da febre de Mayaro estão:

Ao apresentar sinais suspeitos, é importante buscar atendimento profissional.

Por Contilnet 

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