Álbum de Alok com participação de indígenas do Acre é indicado ao Grammy Latino 2024

Além disso, a produção visa preservar idiomas em risco de extinção e fortalecer a conexão entre tradições ancestrais e a modernidade.

O renomado DJ e produtor brasileiro Alok celebra mais um marco em sua carreira com a indicação ao Grammy Latino 2024 pelo álbum “O Futuro é Ancestral”. O trabalho é um poderoso encontro entre as batidas eletrônicas contemporâneas e os cantos tradicionais de oito etnias indígenas brasileiras, incluindo os povos Yawanawa e Huni Kuin, do Acre.

A produção reúne mais de 50 músicos indígenas e tem como um dos destaques Rasu Yawanawa, artista acreano que participa com sua etnia em canções que promovem a preservação cultural e espiritual. Segundo Rasu, a colaboração com Alok foi essencial para atualizar e perpetuar as músicas tradicionais, não apenas entre os povos indígenas, mas também para o público em geral.

Alok destacou a profundidade da música indígena: “Enquanto eu estava fazendo música para tocar no top 10, eles estavam fazendo músicas para curar.” O álbum, lançado pelo Instituto Alok, também faz parte de um projeto maior de valorização da cultura indígena, alinhado à Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032). Além disso, a produção visa preservar idiomas em risco de extinção e fortalecer a conexão entre tradições ancestrais e a modernidade.

A sonoridade do álbum combina elementos do pop, hip-hop e música eletrônica, entregando ao mundo uma mensagem de resistência e resiliência. As músicas já estão disponíveis nas plataformas digitais, e os lucros serão revertidos para as comunidades envolvidas.

Essa conquista reforça a relevância da cultura indígena acreana no cenário global e ressalta o papel transformador da arte na construção de pontes entre diferentes mundos.

JURUA24HORAS

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