Desde que foram identificados os primeiros focos, o Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf) tem atuado com várias ações no combate e erradicação da monilíase (praga do cacau e do cupuaçu, com grande poder destrutivo), no Vale do Juruá.
De acordo com os dados do Instituto, 2.742 árvores, entre cacau, cacaí, e cupuaçu foram cortadas nos últimos 15 meses. Também foram recolhidos 18.671 frutos doentes e periféricos, coletados em 960 propriedades, entre os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Guajará Mirim (AM).
Um ano após o início da ação, os agricultores celebram o retorno da produção.
“A gente juntava muitas frutas para colher pouca polpa, devido a doença. Após a ação do Idaf, temos visto as nossas fruteiras voltar a crescer saudável”, explica o agricultor Raimundo Nonato Carneiro.
De acordo com Igor Figueiredo, coordenador das ações de erradicação da monilíase, os resultados já são visíveis.
“A gente conseguiu eliminar a doença na região, as plantas rebrotaram. Elas não morreram e na próxima safra devem começar a dar frutos”, destacou.
Redação Juruá24HORAS.