O cantor sertanejo Igor Moreira, de 29 anos, assassinado com mais de 20 tiros no dia 4 de janeiro, foi morto por engano, segundo o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Em depoimento, eles confessaram que receberam a ordem para matar um desafeto de um traficante, mas logo após o crime foram informados de que mataram o homem errado.
“Os indivíduos que prendemos informaram que foram contratados para fazer essa missão. Eles contaram que não sabiam quem era o alvo, mas que tinham a missão de matá-lo. No entanto, eles foram avisados que mataram a pessoa errada. Era para matar defeseto de facção rival, mas assassinaram uma pessoa inocente”, disse o delegado, que completou:
“Ele [Igor] era claramente inocente, sem passagem pela polícia, sem envolvimento com o tráfico de drogas ou com agiotagem”, afirmou Cunha.
Segundo o delegado Danniel Antony, que comandou a prisão dos suspeitos, o primeiro homem a ser detido teria recebido a ordem para matar Igor, e foi o responsável por contratar os outros dois criminosos que participaram da ação.
“O primeiro preso foi apontado como o motorista de um dos veículos utilizados no crime. Ele teria recebido a ordem para matar o desafeto do traficante e foi responsável por cooptar os outros envolvidos no crime. Eles encontraram a vítima na feira do Manôa e aí seguiram até a execução, que ocorreu na casa da sogra do Igor”, explicou.
A polícia agora procura outros dois homens que também estão envolvidos no crime.
g1