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Casos de violência doméstica no vale do Juruá aumentam alerta das autoridades

Durante o último final de semana, o Vale do Juruá registrou sete casos de violência doméstica, sendo cinco ocorrências na cidade de Cruzeiro do Sul. Dois desses casos foram graves o suficiente para levar os autores à delegacia. Os incidentes ocorreram no bairro Aeroporto Velho, na Avenida 25 de Agosto, e no bairro Floresta. Em um dos casos, o agressor já era reincidente e possuía um histórico de denúncias de violência doméstica.

O comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, Edvan Rogério, expressou preocupação com o alto índice de violência doméstica na região. Segundo ele, muitos desses casos estão ligados ao consumo de bebidas alcoólicas e drogas, fatores que agravam ainda mais a situação.

Edvan Rogério destacou que a reincidência é um problema recorrente, com casos sendo registrados repetidamente nas mesmas residências. Essa realidade evidencia a necessidade urgente de intervenções mais eficazes.

Para enfrentar o problema, o batalhão implementou a Patrulha Maria da Penha em Cruzeiro do Sul. Esse programa é voltado para o acompanhamento de casos com medidas protetivas, garantindo que as ordens de proteção sejam cumpridas. “A Patrulha Maria da Penha é uma resposta à alta reincidência e busca oferecer um suporte contínuo às vítimas”, explicou Rogério.

O comandante fez um apelo à população, ressaltando a importância da denúncia. Ele destacou que é fundamental que as vítimas de violência doméstica, ou aqueles que presenciam esses atos, façam a denúncia. “Não podemos permitir que a violência continue apenas porque o agressor tem uma vantagem física. A denúncia é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência e garantir a proteção necessária”, concluiu Rogério.

O apoio da comunidade, juntamente com a eficácia das medidas de proteção, são cruciais para combater a violência doméstica e proporcionar um ambiente mais seguro para todos. A atuação conjunta das autoridades e da população é essencial para prevenir novos casos e oferecer o suporte necessário às vítimas.

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