Com 107 casos de hanseníase diagnosticados em 2021, saúde oferece capacitação para a descentralização do diagnóstico da doença em Cruzeiro do Sul

Atualmente, no Acre, apenas dois pontos são referência no diagnóstico e tratamento da hanseníase, um na capital Rio Branco e outro em Cruzeiro do Sul. A intensão da secretaria estadual

Atualmente, no Acre, apenas dois pontos são referência no diagnóstico e tratamento da hanseníase, um na capital Rio Branco e outro em Cruzeiro do Sul. A intensão da secretaria estadual de saúde é aumentar os pontos de atendimentos.

A descentralização do diagnóstico da hanseníase consiste na capacitação dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde para a identificação e acompanhamento dos pacientes com a doença. Recleide Darube, responsável pela área técnica de hanseníase da vigilância epidemiológica do Acre, disse que a partir de agora Cruzeiro do Sul contará com mais três pontos de atendimento.

“Esse é um projeto do Ministério da Saúde em parceria com o governo do estado do Acre que tem o objetivo de descentralizar o atendimento aos pacientes com hanseníase, então para isso, estamos capacitando os profissionais de saúde”, disse Recleide.

Médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos e agentes comunitários de saúde participam da capacitação. A oficina dar aos profissionais da saúde instrumentos teóricos e práticos de como prosseguir o diagnóstico e tratamento da hanseníase. “No município de Cruzeiro do Sul definiram que três unidade básicas de saúde ficarão responsáveis pelo atendimento dos pacientes, então é a unidade de saúde Adalberto Sena, Posto do Narí do Moa, e posto da Santa Luzia”, explicou Recleide Darube.

A realização da capacitação é uma importante ferramenta para o fortalecimento das ações de vigilância e atenção da hanseníase. Em 2021, o Acre diagnosticou 107 novos casos. A doença já mutilou milhares de acreanos, hoje com o tratamento o paciente estará curado em no máximo 12 meses.

O período de encubação da doença pode durar até 5 anos. Ela se apresenta em forma Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas e dormência em algumas regiões do corpo. Seu Paulo Martins que trabalha na área há mais de 50 anos, disse que muitas pessoas deixam de procurar o especialista por medo de ser diagnosticado com adoeça.

“Alguns chegam lá com muito medo. A hanseníase já deixou muita gente sequelada no Acre, mas hoje são precisa mais ter medo. Tem cura e o tratamento é todo gratuito bancado pelo ministério da saúde”, enfatizou Paulo Martins da Silva, responsável pelo serviço de hanseníase no Juruá.

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