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Cruzeiro do Sul Reduz Casos de Dengue em 29% Entre Janeiro e Agosto de 2024

No mesmo período do ano passado, de janeiro a agosto, ocorreu uma redução de 29% nos casos de dengue no município de Cruzeiro do Sul. A redução ocorreu devido ao intenso trabalho dos agentes, que passam todos os dias nas ruas da cidade conscientizando a população, eliminando pequenos criadouros e tratando os que não podem ser eliminados. 

Leonisio Messias, coordenador da vigilância entomológica de Cruzeiro do Sul, explica que ocorreu redução de casos de dengue entre 2023 e 2024. “Vale lembrar que nos anos de 2019 e 2020 nós saímos de quase 3 mil casos de dengue. Atualmente, de janeiro a agosto de 2023, nós tivemos 618 casos, e de janeiro a agosto de 2024, foram 437 casos de dengue, que gerou um percentual de 29% de redução em relação ao mesmo período do ano anterior”, relata Messias. 

Segundo Leonisio Messias, é necessário o cuidado diário tanto da população quanto dos agentes para impedir a proliferação do mosquito. “A vigilância é fundamental e tem que ser constante nas ações diárias, ou seja, os agentes são zoneados todos os dias, eles passam por determinado local, os bairros de Cruzeiro do Sul realizando a visita domiciliar, ali orientando o morador a cuidar dos seus depósitos de água”, explica. 

O coordenador informa que no município, os principais criadouros de mosquito da dengue são as caixas d’água e os tanques a nível do solo. “Esses são encontrados o maior número de larvas do mosquito da dengue.” Os agentes também auxiliam na limpeza dos depósitos de água. “E também o agente ao orientar na limpeza desse depósito de água, também faz a eliminação e o tratamento com larvicida naquele depósito que não pode ser eliminado a água”, conta. 

O coordenador ressalta que é necessário que o morador elimine os criadouros de dentro do quintal e da residência. “Quando não tem o período chuvoso, tem muitos criadouros no quintal que estão secos, […]  A partir do mês de outubro começa a chover, e com a chuva entra o período sazonal e vários depósitos que no período do verão estavam esquecidos e vazios tornam-se potencial criadouro para o mosquito da dengue no período chuvoso.”

Leonisio Messias enfatiza a importância da prevenção e vigilância constante em relação aos criadouros do mosquito. “A vigilância tem que ser constante e nós trabalhamos muito na prevenção a saúde da nossa população. O agente trabalha de forma incansável todos os dias, no sol e na chuva, levando a orientação, eliminando pequenos criadouros, tratando os que não podem ser eliminados e orientando a população para que quando sentirem os sintomas de febre, frio, manchas avermelhadas no corpo, procurem uma unidade de saúde”, ressalta o coordenador.

Redação jurua24horas 

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