Com uma queda histórica nos casos de Dengue de Cruzeiro do Sul por quatro anos consecutivos, o município fechou 2024 com um aumento de 7% nos casos testados positivos para a doença. O coordenador da Vigilância Entomológica, Leonísio Messias, explica que em 2023, o município terminou o caso registrando 765 casos. Já no mesmo período em 2024, foram registrados 818 casos, ou seja, um aumento de 7% que preocupa as autoridades e mobiliza a população a cuidar das casas e se vacinar.
De acordo com informações do coordenados, somente em dezembro de 2024 o município registrou 150 casos confirmados de dengue. “Nós vemos aí em uma série histórica, onde nós chegamos a ter no ano de 2019, mais de 2.800 casos. E aí veio uma sequência de redução ano após ano, em 2020 com 2.799, 2021 com 1.116, 2022 com 1.487 e 2023 com 765 casos, ou seja, tem uma linha histórica de redução.
Em dezembro de 2024, o município realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que indicou um nível alto de infestação de mosquitos e casos de dengue, com um índice de mais de 5% de risco para os cidadãos de serem contaminados. O LIRAa permite identificar áreas com maior risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya, e em determinadas áreas da cidade foram identificados maior nível de proliferação do mosquito.
“Então nós temos bairros como Aeroporto Velho, Remanso, Cruzeirão, Formoso, Miritizal, Telégrafo, que têm, assim, um grande número de depósitos de água, ou seja, facilita mais ainda para a proliferação do mosquito”, explica Leonísio Messias.
Devido ao aumento de casos, o Prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, com o secretário Marcelo, estão intensificando as ações de combate ao mosquito e incentivando a vacinação.
Portanto, o coordenador Leonísio Messias faz um apelo a população, para que atendam às orientações, como: providenciar tampas para caixa d’água ou para tanque a nível do solo para o mosquito não depositar os ovos.
“Além de reforçar a vigilância com a visita diária dos agentes, as orientações, e pedir também que, se cada pessoa, cada cidadão cuidar do seu ambiente domiciliar, cuidar do seu quintal, eliminar aqueles pequenos criadouros – que a nossa equipe já faz uma eliminação quando possível e também faz o tratamento daqueles depósitos de água que não podem ser eliminado – estar observando isso. E também, procurar a unidade de saúde se sentir algum dos sintomas como: febre, dor no corpo, dor de cabeça, manchas avermelhadas, procure a unidade de saúde”, conclui o coordenador Ontológico Leonísio Messias.
Redação Juruá24horas