Em Cruzeiro do Sul, dez casos de leptospirose foram confirmados e nenhum destes pacientes morreu segundo a Vigilância Epidemiologia do município.
A primeira morte caudada pela doença em 2023 pode ter sido a do músico Diko Lobo, que foi a óbito no sábado, 15, no Hospital do Juruá. Ele apresentou vários sintomas da doença, mas o resultado oficial do exame ainda não foi divulgado.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro do Sul, Rafaela Oliveira, diz que nenhum dos 10 casos confirmados e tratados este ano, tem ligação com a cheia do Rio Juruá. “São moradores de bairros espalhados pela cidade. Não há um perfil comum”, cita ela.
Agora com a vazante do Rio Juruá, a Vigilância intensificou as ações preventivas, principalmente nas áreas alagadas. “Este momento é de alerta pelo período crítico e propício para o aumento de doenças de veiculação hídrica. As ações estão sendo feitas já nas áreas alagadas, com equipes da Vigilância em parceria com os Agentes Comunitários de Saude – ACSs entregando cloro e orientando a população quantos ao uso correto do hipoclorito e o riscos de leptospirose”, relata
Como prevenção, Rafaela, destaca alguns pontos que são repassados para a população como forma de prevenção contra a doença, que é causada por ratos infectados:
Não nadar, tomar banho ou beber água de fonte que possa estar contaminada pela água da inundação ou urina de animais;
Se possível, cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água;
Se precisar ficar na água, utilizar botas e luvas para reduzir o contato com a água contaminada;
Tratar a água antes do consumo, fervendo ou utilizando hipoclorito de sódio;
Prevenir infestação de roedores, realizando acondicionamento adequado do lixo e evitando acúmulo de entulhos.
Por Sandra Assunção, Ac24horas
Redação Juruá24HORAS