Famílias no Ramal João Cambão em Cruzeiro do Sul sofrem com falta d’água e queimadas incontroláveis 

No Ramal João Cambão, em Cruzeiro do Sul mais de 60 famílias estão sem água  para consumir e estão contraindo doenças por terem que beber água de igarapés poluídos. Além disso,

No Ramal João Cambão, em Cruzeiro do Sul mais de 60 famílias estão sem água  para consumir e estão contraindo doenças por terem que beber água de igarapés poluídos. Além disso, os moradores estão a mais de 7 dias tentando apagar os incêndios que ocorrem aos redores do ramal mas não conseguem, e estão ficando doentes devido a quantidade de fumaça e a precariedade da água. Os moradores que tem criação de animais não têm água para dar para eles e estão perdendo animais devido às queimadas que se alastram rapidamente. 

Jo, a filha de uma moradora da comunidade, conta que foi ver como estava a situação da mãe e dos moradores do ramal. “A situação em que nos encontramos hoje é muito difícil, muitas pessoas não têm água para beber, pra tomar banho, pra fazer as necessidades de casa. Eles estão passando um problema que para pegar água, passam mais de 20 minutos a pé ou até mais pra encontrar um poço de água pra fazer as necessidades de casa, pra beber, pra fazer comida”, explica. 

Ela conta que o incêndio e a fumaça não param. “E, além disso, tem muitas queimadas, já faz mais de uma semana que tem muito fogo, muita fumaça, e o fogo não para, muita gente tentando apagar o fogo que tem aqui e não conseguem, e eles pedem ajuda porque tão ficando sem água para beber, sem água para fazer suas necessidades. Por conta do fogo, já teve casas que pegaram fogo, e tem gente que só tem a moradia daqui, não tem pra onde ir, tem gente que te socorre por conta de muita fumaça, em casas dos outros, em outros ramais pra ver se param mais a fumaça por conta da saúde”, conta Jo. 

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Os moradores precisam de ajuda com o fogo e a água, mas o acesso ao ramal é dificultoso. “E, além disso, vem a situação precária do ramal que, é muitas valas, muitos buracos, não tem um acesso bem acessível para poder entrar no ramal, ninguém está disposto a vir pra cá pra poder ajudar. E por conta das águas que eles pegam que é de igarapés, de alguns poços que ficam de igarapés, eles adoecem muito, tem muitas pessoas doentes aqui, muitas pessoas doentes por conta da água, por conta da fumaça que não tem de onde tirar outro lugar para tirar água a não ser esses lugares”, afirma. 

A situação se agrava a cada dia. Devido ao aumento das queimadas feitas pela humanidade, o clima fica mais seco e quente, favorável para que as queimadas se espalhem ainda mais. E com as queimadas e a seca, os rios vão secando e ficando sem água para transporte e consumo, prejudicando todos os que dependem dele.

Redação jurua24horas 

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