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IDAF promoveu treinamento para combater a praga ‘Mandarová”, no Festival da Farinha

Nesta sexta-feira (30), a equipe do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) foi em Cruzeiro do Sul, no Festival da Farinha, para realizar um curso voltado ao combate e controle da praga Mandarová, que tem afetado as plantações de mandioca na região. O evento foi direcionado a produtores rurais, povos indígenas e estudantes de agronomia, com o objetivo de capacitá-los na identificação e monitoramento de pragas na cultura da mandioca.

A engenheira agrônoma Lidiane Amorim, que coordena as unidades de grandes culturas no IDAF, destacou a importância do treinamento em face dos recentes ataques da lagarta Mandarová. “Estamos promovendo esse treinamento para que os produtores consigam identificar a praga, monitorar o inseto e definir a melhor alternativa de controle”, explicou Lidiane.

A campanha integra o plano estadual de prevenção e combate à Mandarová, elaborado pelo Governo do Estado do Acre. “Temos um programa de educação sanitária que treina técnicos e produtores. Nosso foco é evitar que a praga se espalhe e cause ainda mais prejuízos”, afirmou Lidiane.

Durante o treinamento, os participantes aprenderam sobre os ciclos de vida do inseto, as melhores práticas de monitoramento e as técnicas de controle. Lidiane ressaltou que é fundamental que os produtores reconheçam o início do ataque da praga para que possam agir rapidamente. “O manejo desses insetos na plantação é crucial, não apenas pela cultura da mandioca, mas pelo impacto que pode ter em todo o sistema produtivo”, enfatizou.

Como principal produto agrícola do Acre, a mandioca desempenha um papel vital na economia e no sustento das comunidades locais. Por isso, o IDAF realiza inspeções frequentes nas plantações, avaliando as necessidades de combate às pragas e orientando os produtores sobre as melhores práticas. Caso necessário, substâncias químicas ou biológicas podem ser utilizadas, sempre com a devida orientação de um agrônomo para não prejudicar a planta e nem as pessoas que consumiram o produto. 

O treinamento é aberto ao público e promete ser uma oportunidade valiosa para todos os interessados em proteger e melhorar a produção de mandioca na região.

Redação jurua24horas 

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