Todos os anos no período de estiagem, os cruzeirenses sofrem com a quantidade de fumaça gerada por queimas na região, tanto urbanas quanto rurais. No final do dia em alguns bairros da cidade já é possível observar a fumaça.
Com a chegada do período seco o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) se prepara para realizar as fiscalizações. “Nos reunimos com ministério público, comandante do corpo de bombeiros e outros órgãos para tratarmos do problema logo no início. Sabemos que quando deixamos de queimar, temos um ar de melhor qualidade, o que significa mais saúde para os nossos idosos e crianças”, enfatizou Ismael Maia, gerente do IMAC em Cruzeiro do Sul.
Segundo dados extraídos pelo satélite S-NPP, nos últimos 20 dias, Cruzeiros do Sul registrou 16 focos de queimas. Ismael Maia esclarece que a legislação brasileira proíbe qualquer tipo de queimada, inclusive a de fundo de quintal. As ações de fiscalização contarão com o apoio da polícia militar, corpo de bombeiros e ministério público.
“A equipe formada por agentes de várias instituições percorrerá as ruas da cidade fiscalizando. Então as rondas tem o objetivo de inibir a prática de queimadas nesse período do ano. Quem tem pedaços de arvores, entulhos no fundo do quintal precisa acionar a secretaria de meio ambiente, e não tocar fogo”, disse o gerente do IMAC.
Além de Cruzeiro do Sul, outra preocupação dos órgãos de proteção no Juruá é com os municípios de Mâncio Lima e Rodrigues Alves que apresentaram nos últimos 20 dias o maior percentual que queimadas no Acre. Mâncio Lima registrou 19 focos e Rodrigues Alves 17.