Jovem desaparecido há duas semanas em Cruzeiro do Sul é julgado e assassinado por Tribunal do Crime

Após investigações conduzidas pela Polícia Civil, através do Núcleo de Investigação Criminal (NEIC) da cidade de Cruzeiro do Sul, o desaparecimento de Rodrigo Ribeiro Rocha, que ocorreu há duas semanas,

Após investigações conduzidas pela Polícia Civil, através do Núcleo de Investigação Criminal (NEIC) da cidade de Cruzeiro do Sul, o desaparecimento de Rodrigo Ribeiro Rocha, que ocorreu há duas semanas, no dia 17 de setembro, ressurge com novos desdobramentos. 

Segundo o delegado titular, Heverton Carvalho, as investigações iniciaram assim que a família de Rodrigo procurou as autoridades para denunciar seu desaparecimento e a possibilidade de cárcere privado. Durante as apurações, a polícia localizou e prendeu em flagrante uma mulher envolvida no crime, além de realizar outras prisões em Cruzeiro do Sul e na capital Rio Branco.

De acordo com o delegado, o caso teria sido motivado por um suposto abuso sexual cometido por Rodrigo contra uma das autoras do crime, conforme relatado em boletim de ocorrência registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente em Rio Branco. Após a denúncia, Rodrigo foi levado a “julgamento” por uma organização criminosa,  na qual a sentença foi a sua execução.

A polícia ainda está investigando se esse abuso realmente aconteceu, mas o delegado Everton Carvalho afirma que o crime foi planejado e executado como uma forma de punição pelo suposto estupro. “A partir da extração do aparelho telefônico e depoimentos colhidos, ficou claro que o homicídio foi encomendado por três mandantes, entre eles a ex-companheira de Rodrigo e o atual companheiro dela, Thiago”, explica o delegado.

A Polícia Civil identificou três mandantes do crime, dos quais dois estão presos e um responde em liberdade. Outros três indivíduos foram apontados como responsáveis pela execução do jovem, que foi levado para um local onde foi assassinado. 

O corpo de Rodrigo ainda não foi encontrado, mas o delegado acredita que ele pode ter sido enterrado em uma área de difícil acesso ou jogado em um rio, conforme o modus operandi frequentemente utilizado por facções criminosas.

As investigações seguem em andamento, com a polícia trabalhando para prender outros envolvidos e esclarecer todos os detalhes do crime. “A atuação da Polícia Civil, tanto em Cruzeiro do Sul quanto em Rio Branco, mostra a eficiência e a abrangência das nossas operações, mesmo em crimes cometidos em áreas distantes”, finalizou o delegado.

Com informações do Juruá on-line 

Redação jurua24horas 

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