No mês da mulher, a reportagem do Sistema Juruá de Comunicação conversou com a Dra Carolina Álvares Bragança, Juíza da Vara de Proteção à Mulher e Execução Penal. Na oportunidade, a magistrada destacou a realidade dos casos que chegam ao Judiciário. Atualmente, mais de 2 mil processos envolvendo violência doméstica estão em andamento em Cruzeiro do Sul.
A juíza conta que uma das alternativas para limitar a presença do agressor junto à vítima são as medidas protetivas, mas, mesmo com as medida, muitos agressores não cumprem a ordem judicial.
A juíza orienta às mulheres que tiverem seus direitos violados por agressores à procurarem aos órgãos competentes, como a delegacia da mulher para as devidas providências, desde a intimação do agressore ao encaminhamento das vítimas para a rede de apoio, que inclui atendimento psicológico e todo suporte necessário à sua proteção.
“Nós estamos de portas abertas, tanto no poder judiciário quanto na delegacia especializada. Ouvimos do senso comum que a medida protetiva é só um papel, não é bem assim, a gente tem toda uma rede de proteção, para que, se houver descumprimento, a delegacia e a vara vão atuar para analisar a situação”, disse a juíza.
Ligue para a polícia pelo número 180 e denuncie.
Por Juruá Online
Redação Juruá24HORAS