O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) anunciou, nesta terça-feira, 4, investimentos de R$ 19 milhões em três importantes programas voltados para a agricultura familiar e a assistência técnica no Brasil.
Com a assinatura de três contratos do Programa Nacional Florestas Produtivas (PNFP) e nove protocolos de intenção dos programas Mulheres Rurais, Bem Viver Semiárido e ATER Digital, serão beneficiadas 4.625 famílias de agricultores em nove estados: Acre, Pará, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Sul.
Conforme o governo federal, os recursos têm como foco a promoção da agroecologia, buscando ampliar a produção de alimentos saudáveis, combater a fome, gerar renda e incentivar a permanência de jovens e agricultores nas áreas rurais. Com duração de 15 a 18 meses, os programas visam fortalecer a assistência técnica e extensão rural, com destaque para a inclusão das mulheres e de comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Investimentos detalhados
Os investimentos serão distribuídos entre os programas da seguinte forma:
- R$ 3,8 milhões no Programa ATER Mulheres Rurais, beneficiando 1.170 mulheres agricultoras urbanas, periurbanas e de comunidades tradicionais.
- R$ 5,4 milhões no Programa Bem Viver Semiárido II, alcançando 1.775 famílias de agricultores familiares da região do semiárido.
- R$ 9,8 milhões no Programa Nacional Florestas Produtivas, beneficiando 1.680 famílias de assentados da Reforma Agrária no Pará.
- R$ 302 mil serão destinados para a implementação de ATER Digital, com o objetivo de modernizar as ferramentas de assistência técnica.
Parcerias e benefícios
Os contratos firmados com as entidades parceiras Pro-Rural Projetos e Serviços e GR Assessoria do Pará visam apoiar as 1.680 famílias assentadas, com um aporte de quase R$ 10 milhões. Já as empresas públicas estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, como as da Emater Acre, Emater Pará e outras, receberão R$ 9,5 milhões para beneficiar 2.945 famílias em vários estados.
Os programas visam reduzir desigualdades de gênero e raça, promover a autonomia das mulheres e a resiliência frente às mudanças climáticas, além de garantir a sustentabilidade das práticas agrícolas.
Por A Gazeta do Acre