Juruá 24 horas

Modelo utilizado em SC deverá resolver problema de lixões no interior do Acre

O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom, reuniu-se com o deputado federal Eduardo Veloso e o diretor-executivo do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI), Fernando Tomaselli, para discutir a implementação de um consórcio de reciclagem de resíduos sólidos nos municípios do estado.

Confirme a prefeitura, Bocalom destacou que Rio Branco já conseguiu resolver a questão da destinação correta do lixo, mas ressaltou a importância de apoiar os outros 21 municípios acreanos que ainda enfrentam dificuldades no gerenciamento de resíduos sólidos.

O modelo de gestão proposto é inspirado no consórcio de Santa Catarina, reconhecido pela tecnologia sustentável e viável para a realidade do Estado.

Bocalom já visitou a usina de beneficiamento em Santa Catarina e constatou que essa é a melhor alternativa. O projeto tem potencial para resolver os problemas de resíduos sólidos dos municípios acreanos, tanto na região de Cruzeiro do Sul, quanto nos municípios isolados.

Foto: Evandro Derze/Assecom

“Temos o prazer de ter aqui o Fernando, junto com o Rocha, que vieram mostrar todo o trabalho que nós já conhecemos. Eu estive lá, visitei a usina de beneficiamento e vimos que a saída é essa daqui. Então, com isso, pretendemos, com esse projeto, resolver o problema do lixo dos 21 municípios que hoje ainda têm pendências e que, evidentemente, o Ministério tem cobrado muito, porque, afinal de contas, a destinação correta do lixo é fundamental para a saúde da população.”

O deputado federal Eduardo Velloso mostrou-se otimista com o projeto de sustentabilidade para os municípios acreanos. Ele destacou o compromisso em buscar recursos, em Brasília, para concluir projetos sustentáveis. A iniciativa, que propõe transformar lixo em materiais como telhas, bancos de praça e até mesmo casas, foi enfatizada pelo parlamentar como essencial para dar um destino digno aos resíduos sólidos.

“Esse é o nosso foco, esse é o nosso propósito. É para isso que estamos lá em Brasília, para apoiar projetos desse tipo. Podem contar com este deputado federal e eu tenho certeza de que com toda a bancada acreana”.

Foto: Evandro Derze/Assecom

O termo de cooperação técnica já vem sendo discutido desde março deste ano. Com o apoio técnico do consórcio, a expectativa é de que o projeto transforme os resíduos em recursos, reduzindo significativamente o impacto ambiental e promovendo um modelo mais eficiente e moderno para a região Norte do país.

“É um termo de cooperação técnica porque, em definitivo, o consórcio, especialmente aqui com a prefeitura, através do prefeito Bocalom, entendeu que existe hoje uma nova visão para os resíduos sólidos. Essa visão traz maior conscientização, envolvimento, tecnologia, solução, aproveitamento do resíduo e não simplesmente a destinação em aterros, ou seja, é uma virada de chave, um novo momento. Está atendendo a todos os preceitos mais modernos que a Europa já aplica e outros países também, e que no Brasil já é realidade em algumas regiões. Especialmente aqui na região Norte do país, será pioneiro e está se tornando uma realidade. A partir do consórcio, unindo todos os municípios, a solução tem uma finalidade, ou seja, uma grande chance de sucesso”, concluiu Fernando.

Ac24horas

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