Após a morte de José Francisco Santos de Melo, de 18 anos, no Balneário Igarapé Preto, local com aproximadamente 200 pessoas tomando banho de rio, surge a preocupação sobre a falta de guarda-vidas e segurança nesses locais. O Tenente Rosenildo Pires, subcomandante do Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, explica o que as autoridades podem fazer em relação à falta de profissionais de salvamento nos balneários de Cruzeiro do Sul.
As atribuições do Corpo de Bombeiros incluem a prevenção de incêndios e desastres em órgãos públicos e privados, sendo algumas de suas ações solicitadas via ofício, e via 193 por populares em ocorrências. Os Bombeiros não possuem um efetivo suficiente para prestar serviço em todos os balneários que existem na cidade, logo, a instituição não pode e não é responsável por manter guarda-vidas nos balneários de Cruzeiro do Sul.
“Infelizmente, dada a quantidade de balneários que tem na nossa região, o Corpo de Bombeiros não pode chamar para si, digamos assim, essa responsabilidade, uma vez que a gente nem teria efetivo para isso”, afirma.
A contratação de profissionais para permanecerem nesses ambientes preservando a segurança dos visitantes é de responsabilidade do poder público. O Tenente Rosenildo Pires faz sugestões de ações que poderiam ser tomadas. “O ideal é que a prefeitura tomasse as medidas cabíveis, que com um apoio especializado, construísse uma torre de observação em um local estratégico, para que, principalmente nesse período do ano, onde o leito do Igarapé Preto se multiplica, a prefeitura com emprego de guarda-vida civis pudessem estar fazendo essa prevenção ali no local.”
Por fim, o subcomandante informa sobre a formação de guarda-vidas civis em Cruzeiro do Sul. “O Corpo de Bombeiros capacita guarda-vida civis pelo menos duas vezes por ano para que esses profissionais estejam prestando esse serviço para a população, desde que sejam contratados e remunerados para isso”, conclui o Tenente Rosenildo Pires.
Redação Juruá24horas