O Ministério da Saúde deu início, nesta quarta-feira (27), à segunda fase da campanha nacional de conscientização e mobilização contra a dengue, zika e chikungunya. Até o dia 28 de dezembro, os canais digitais da pasta veicularão conteúdos para alertar a população sobre os sintomas dessas doenças.
Com o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, a campanha incentiva as pessoas a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao perceberem sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e da assistência médica no combate às arboviroses, especialmente durante o período chuvoso, quando os casos tendem a aumentar. “Estamos unindo esforços para proteger a população durante o período mais crítico. Diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica são nossas prioridades”, afirmou.
Etapa inicial da campanha
A primeira fase da campanha foi lançada no dia 18 de outubro, com foco na eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças. O slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora” reforçava a importância de dedicar alguns minutos para acabar com focos de água parada em casa e nas redondezas.
Além da conscientização, o Ministério da Saúde destaca a vacinação contra a dengue como uma ferramenta importante de prevenção. Entretanto, a disponibilidade de doses ainda depende do fornecimento pelos fabricantes.
Outro esforço é o Plano de Ação 2024/2025, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Nísia Trindade, que conta com um investimento de R$ 1,5 bilhão. A iniciativa visa reduzir os casos e mortes causados pelas arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e oropouche, durante os períodos de maior incidência.
Até o dia 27 de novembro deste ano, o Brasil já registrou 6.578.123 casos prováveis de dengue, um aumento significativo em relação a 2023, que contabilizou 4.079.108 casos no mesmo período.
Para o zika, foram identificados 6.415 casos prováveis em 2024, uma leve queda comparada aos 7.786 casos do ano anterior. Já os casos de chikungunya somaram 263.552 este ano, contra 167.741 casos registrados em 2023.
A população de Cruzeiro do Sul e região deve redobrar os cuidados nesse período, eliminando possíveis criadouros do mosquito, utilizando repelentes e, ao perceber sintomas, buscando atendimento médico nas UBS mais próximas.
Com a união de esforços entre governo e sociedade, é possível reduzir os impactos dessas doenças e proteger a saúde de todos.