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Papa Francisco compara contraceptivos com indústria de armas

El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)

O papa Francisco comparou, em um congresso sobre natalidade em Roma, Itália, os investimentos lucrativos da fábrica de armas com as indústrias dos métodos contraceptivos. A crítica foi feita nesta sexta-feira (10/5) durante o evento Estados Gerais da Natalidade.

O pontífice comentou sobre a queda da taxde fecundidade na Itália. O país registrou em 2023, o menor número de natalidade desde sua unificação: 379 mil. O evento foi promovido pelo Fórum das Associações Familiares, com o objetivo de sensibilizar o público sobre os problemas ligados ao declínio da natalidade.

“Tem um dado que um estudioso de demografia me disse: neste momento, os investimentos mais lucrativos são a fábrica de armas e os contraceptivos. Um destrói a vida, e outro impede a vida”, discursou Francisco.

Papa diz que faltam crianças nos lares de hoje

Para o religioso, os lares de hoje em dia “estão cheios de objetos e vazios de crianças, tornando-se lugares muito tristes. Não faltam cachorrinhos, gatos… O que está faltando são crianças”, analisou.

“O problema do nosso mundo não é o nascimento de crianças: é o egoísmo, o consumismo e o individualismo, que tornam as pessoas fartas, solitárias e infelizes”, ensinou.

O argentino destacou a importância do governo para que as novas gerações possam ter condições de “poder realizar os próprios sonhos” e que as mães não tenham que decidir entre o trabalho e o cuidado dos filhos. “Sem crianças e jovens, um país perde o desejo do futuro”, afirmou.

O congresso foi reforçado por um esquema de segurança máxima, para que Francisco pudesse discursar. O policiamento foi feito após os protestos contra a ministra da Família da Itália, Eugenia Roccella, que encabeça uma campanha contra aborto no país.

Via Metrópoles

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