Dados dos aparelhos celulares apreendidos e comparação de DNA recolhido nos locais invadidos, com o dos manifestantes detidos, ajudará a PF a identificar responsáveis
O material genético que foi colhido dos detidos nas manifestações em Brasília e também no acampamento em frente ao quartel-general do Exército será utilizado pela Polícia Federal, para comparar com as amostras colhidas nos locais invadidos.
Além disso, a PF também fará perícia em mais de mil aparelhos de telefone celulares apreendidos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que “os eletrônicos estão sendo examinados por técnicos, que analisam as trocas de mensagens.”
Ao mesmo tempo, estão sendo realizadas investigações para descobrir de qual contas bancárias saíram os recursos para bancar as manifestações. A Advocacia Geral da União pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de financiarem o fretamento de ônibus para Brasília. A Justiça também consultou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para ter acesso à lista dos ônibus que viajaram a Brasília com seus respectivos passageiros e quem custeou a contratação do serviço.
Na entrevista coletiva da última sexta,13, o ministro Flávio Dino, explicou que os manifestantes detidos “foram divididos em algumas funções: executores, que invadiram e vandalizaram os prédios; mandantes, que ordenaram os atos; incentivadores, que difundiram as ideias, e financiadores, que bancaram toda a estrutura”.