Após o anúncio da pré-candidatura de Armando da Lima & Pinheiro, apoiado pelo grupo do MDB para compor a chapa majoritária, uma polêmica tomou conta do cenário político de Mâncio Lima. Antônio Marazona, pré-candidato a prefeito pelo partido Cidadania, se reuniu com representantes da sigla e emitiu uma nota repudiando a ação de Armando. Segundo Marazona, Armando não possui embasamento legal para se alinhar com qualquer grupo político sem a anuência das presidências dos partidos envolvidos.
Os partidos Cidadania e PSDB, que fazem parte de uma federação abrangente em nível nacional, estadual e municipal, têm suas próprias diretrizes para a composição de candidaturas. Marazona destacou que o Cidadania possui uma candidatura própria a prefeito em Mâncio Lima, e enfatizou que Armando só poderia ser candidato a vice-prefeito com a devida permissão dos presidentes dos partidos.
Para Marazona, a apresentação de Armando como pré-candidato é considerada um ato antidemocrático e pode acabar sendo resolvida na Justiça. “Fomos pegos de surpresa com o anúncio do Armando na chapa do Chicão. Ele desconhece a federação ou deve estar brincando de fazer política, pois não lhe é permitido compor com outra sigla sem nossa permissão”, declarou Marazona.
Essa controvérsia ressalta a complexidade das alianças políticas e as regras que regem a composição de chapas eleitorais. O desdobramento desse impasse será crucial para o futuro político de Mâncio Lima, à medida que os partidos buscam resolver suas divergências e definir as candidaturas que estarão na disputa nessa eleição.
Com informações do Acre ocidental