Manejo sustentável do pirarucu garante renda para duas mil famílias no Médio Solimões

O manejo, realizado entre os meses de novembro e janeiro. Durante a época, pescadores fazem a contagem da população da espécie para determinar a quantidade a ser pescada.

O manejo sustentável do pirarucu tem garantido a preservação da espécie e gerado emprego e renda para duas mil famílias no Médio Solimões, no Amazonas. O município de Fonte Boa, no interior do estado, se destaca com a maior área de manejo sustentável de pirarucu do mundo.

No município existem 800 lagos nos quais já foram retirados cerca de 30 mil pirarucus, o que beneficiou diretamente 100 famílias.

“A gente ta no décimo primeiro manejo e isso pra nós foi um sucesso financeiramente, é mais uma renda pra quem vive na comunidade”, afirma o coordenador do acordo de pesca do Paran Jacar, Henrique Alcione.

O manejo, realizado entre os meses de novembro e janeiro. Durante a época, pescadores fazem a contagem da população da espécie para determinar a quantidade a ser pescada.

“A gente faz a contagem do peixe e tira até 30% do pescado, os outros 70% ficam para recompor na natureza e a gente trabalha todos os dias pra que quando chegue essa época a gente tenha o peixe com fartura”, explica o pescador Aberlan Matos.

Nesse período, baixo nível do rio que dificulta o acesso ao lago onde é feito o manejo sustentável do pirarucu em Fonte Boa, mas isso não impede o trabalho dos pescadores, nem da fiscalização.

Por 30 dias uma equipe formada por técnicos do Ibama e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), acompanharam de perto os trabalhos para garantir que, depois de capturado, o peixe seja tratado e identificado com um lacre numerado para ser comercializado de forma legal.

“Através desse lacre você vai saber o tamanho do peixe, o peso, se ele é fêmea ou macho. Ter esse lacre é ter um controle pelo Ibama”, explica o técnico do Ibama, Walmir Nogueira.

g1

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