MPF Esclarece Fechamento do “Ramal do Barbary” e Repudia Ameaças Contra Indígenas

Diante da situação, o MPF emitiu uma nota esclarecendo que a decisão de fechamento da estrada foi tomada pela Justiça Federal da 1ª Região, e não pelos indígenas. A ação

Entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março de 2025, o Ministério Público Federal (MPF) esteve na Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto para dialogar com a comunidade sobre a construção irregular do chamado “Ramal do Barbary”, estrada que liga Rodrigues Alves a Porto Walter. Durante a visita, lideranças das cinco aldeias do território relataram ameaças e hostilidades sofridas pelos indígenas após a determinação judicial de bloqueio da via.

Segundo os comunitários, moradores do entorno e de municípios vizinhos atribuem aos indígenas a responsabilidade pelo fechamento do ramal, gerando episódios de agressões verbais e até manifestações de cunho racista, tanto presencialmente quanto por meio de veículos de comunicação.

Diante da situação, o MPF emitiu uma nota esclarecendo que a decisão de fechamento da estrada foi tomada pela Justiça Federal da 1ª Região, e não pelos indígenas. A ação judicial foi movida pelo próprio MPF, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Acre, devido a diversas irregularidades cometidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (DERACRE) e pela Prefeitura de Porto Walter durante a construção da obra.

O órgão enfatizou que as infrações não se limitam às violações dos direitos indígenas, mas também incluem sérios danos ambientais. Dessa forma, mesmo que a comunidade indígena fosse favorável à construção do ramal, o Ministério Público ainda assim atuaria para embargar a obra.

Além disso, o MPF repudiou as ameaças e ataques sofridos pelos indígenas, ressaltando que manifestações racistas e intimidações constituem crimes passíveis de investigação e punição conforme a legislação vigente. O órgão reforçou seu compromisso com a defesa dos direitos violados durante a construção da estrada e assegurou que seguirá trabalhando pelo cumprimento da decisão judicial.

Redação Juruá24horas 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

Na abordagem, foram encontrados R$ 1.673,00 em espécie, documentos pessoais, um relógio e o celular descartado.
Após conversar com as vítimas, dois suspeitos foram presos no local.
A empresa atua há quase 40 anos na transformação de resíduos orgânicos e restos de poda urbana em fertilizante de alta qualidade
Durante a programação, será realizada também a Feira do Trabalhador, com mais de 70 expositores, incluindo empreendedores locais, ambulantes e instituições que prestarão serviços imediatos à população.
O prefeito Naudo Ribeiro acompanhou de perto a programação e agradeceu o envolvimento da população
Os documentos ficam armazenados por até cinco anos. Após esse prazo, se não forem retirados, são descartados.
Cada um segue seu partido, respeitando as decisões e construindo seus caminhos. Isso não significa divisão, mas maturidade política”, pontuou o vice-prefeito.

O prédio onde estão alojados os policiais militares de Marechal Thaumaturgo corre o risco de ficar sem energia elétrica nos próximos dias. A concessionária Energisa informou que a conta de

Não existem mais publicações para exibir.