Médico suspeito de matar mulher envenenada é preso com a mãe

A Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão temporária contra os dois depois de o laudo toxicológico apontar a presença de chumbinho no corpo de Larissa, que tinha 37 anos.

O médico Luiz Antonio Garnica, 38 anos, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, 67, foram presos nesta terça-feira (6/5) suspeitos de matarem a professora Larissa Rodrigues, esposa dele, em março deste ano na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão temporária contra os dois depois de o laudo toxicológico apontar a presença de chumbinho no corpo de Larissa, que tinha 37 anos. Luiz Antonio foi detido enquanto trabalhava em um consultório em Ribeirão Preto enquanto sua mãe foi presa no Jardim Irajá, na zona sul da cidade.

O delegado Fernando Bravo, que chefia a investigação, disse, em entrevista coletiva, que uma testemunha confirmou que a mãe do médico estava procurando chumbinho. “Ontem nós conseguimos encontrar uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando o chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte, então isso nos trouxe uma segurança que ela juntamente com o filho mataram a Larissa”.

Bravo afirmou ainda que o comportamento do médico no momento em que as autoridades chegaram ao apartamento onde a professora foi achada morta chamou a atenção da polícia. “A participação dele ficou bem evidente para nós pela forma que ele encontrou a Larissa, ela já estava com rigidez cadavérica e ele tentava limpar o apartamento como se fosse tentar desfazer as provas para a perícia técnica não detectar uma prova contra ele, então isso nos deu segurança pra pedir a prisão dos dois”.

O que aconteceu

  • No dia 22 de março, Garnica relatou à polícia que chegou ao apartamento do casal no bairro Jardim Botânico, zona Sul da cidade, e estranhou o fato de a mulher, Larissa Rodrigues, não responder ao seu chamado.
  • Segundo o boletim de ocorrência, ele disse que, depois de procurar a esposa por diferentes cômodos da casa, a encontrou no banheiro, caída e desfalecida.
  • Garnica também relatou que, por ser médico, pegou a esposa e a colocou na cama do casal para a realização de procedimentos de urgência, mas que não teve sucesso e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
  • A equipe acionada confirmou a morte da professora no local. O caso inicialmente foi registrado como morte suspeita.
  • Laudos foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) para apontar as circunstâncias da morte.
  • O primeiro exame no corpo de Larissa foi inconclusivo e apontou que ela tinha lesões patológicas no pulmão e no coração, além de “cogumelo de espuma”, termo médico que indica contato do ar com líquido do organismo e que pode ocorrer tanto em situações de morte natural e não natural.
  • Um novo laudo toxicológico apontou a presença de chumbinho no corpo de Larissa.
  • Por isso, a Polícia Civil pediu a prisão de Luiz Antonio e de sua mãe, que também estaria envolvida no crime.

A polícia trabalha agora para descobrir como a mãe de Garnica conseguiu a substância e a motivação do crime. Segundo o delegado, a sogra foi a última pessoa a ver Larissa com vida na véspera da morte.

A investigação também apontou que a mulher pesquisou onde encontrar o chumbinho: “Ela chegou a ligar para uma amiga que é fazendeira para saber se ela tinha essa substância na fazenda. Quando a amiga disse que não, ela pediu indicação de lugar para comprar, mas não foi fornecido ou indicado”.

Por Metrópoles 

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