“Não sei como consegui sair”, diz sobrevivente de tragédia em reservatório

Diony, que era casado com a filha de José foi o primeiro a passar mal e apresentar sinais de desorientação.

Foto: Rede Amazônica

O pintor José Coutinho, único sobrevivente do acidente ocorrido dentro do reservatório de água do Condomínio Via Parque, em Rio Branco, na última quinta-feira (12), relatou à Rede Amazônica os momentos de tensão que antecederam a tragédia.

O episódio resultou na morte de Ruan Roger da Silva Barbosa, de 32 anos, e Diony Magalhães Oliveira, de 22, que morreram por asfixia seguida de afogamento, conforme consta na Declaração de Óbito.

Os três trabalhavam na pintura da parte interna da caixa d’água quando começaram a passar mal devido ao forte odor do produto utilizado.

Segundo José Coutinho, o grupo se revezava no serviço para minimizar a exposição aos vapores. Cada um ficava só cinco minutos dentro do reservatório por causa do produto que estava sendo aplicado.

Diony, que era casado com a filha de José foi o primeiro a passar mal e apresentar sinais de desorientação.

“Chegou a vez do Diony. Ele desceu pra pintar e a gente começou a perceber que estava meio aéreo, meio que perdendo a noção. Aí a gente desceu para prestar socorro, eu e o Ruan, que estávamos lá em cima”, relembrou o pintor.

Ao entrarem no tanque para socorrer Diony, José e Ruan também passaram mal. “Eu falei: ‘Ruan, vamos subir e pedir socorro’. Foi na hora que a minha mente entrou em colapso e não sei como consegui sair”, contou.

Com informações do G1 Acre

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