As forças de segurança do Acre continuam, nesta sexta-feira, 20, as buscas pelos nove detentos que fugiram do Complexo Penitenciário de Rio Branco na manhã de quinta-feira, 19. Até o início da manhã de hoje, nenhum dos foragidos havia sido recapturado, segundo informou o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).
A operação de recaptura conta com o apoio de equipes da Polícia Militar, do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Os trabalhos se concentram na tentativa de localizar os possíveis esconderijos dos fugitivos, que possuem antecedentes por crimes como homicídio, assaltos e participação em organizações criminosas.
Entre os foragidos, estão Arthur Carvalho Gomes, condenado a quase seis anos de prisão por envolvimento em uma ação criminosa que resultou na morte de um office-boy e deixou sete feridos, em abril de 2021, na Cidade do Povo.
Carlos Vitor de Castro Cardoso e Davi Castro de Souza também estão na lista dos fugitivos. Davi foi preso em maio de 2023, quando, segundo as investigações, preparava-se para atacar um grupo rival, portando armas de grosso calibre.
Francisco Guimarães Santana, conhecido como “Batore”, cumpre pena de 18 anos e nove meses de reclusão pelo assassinato de Antônio Irismar da Silva, crime relacionado a conflitos entre facções.
Outro nome apontado é o de Geovane Costa de Almeida, que já atuou no crime organizado na Bolívia e, após ser deportado, passou a ser investigado por outros crimes na região de fronteira.
Izaquiel Martins de Souza e Jonathas Silva Magalhães também estão entre os procurados. Jonathas foi preso pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore), sendo apontado como uma das principais lideranças criminosas do estado.
Natanael do Nascimento Salgueiro, condenado por roubo e investigado por homicídio, também fugiu do presídio.
Entre os nomes mais preocupantes para as autoridades está o de Ozéias Paulo Germana Pereira, condenado por sequestro, roubo de veículos e associação criminosa. Segundo a polícia, ele é considerado de alta periculosidade.
O Iapen informou que as diligências continuam e que qualquer informação sobre o paradeiro dos foragidos pode ser repassada de forma anônima aos canais oficiais das forças de segurança.