Mulher que matou irmão com mais de 30 facadas no Acre diz que teve delírio e achava que ele abusava da filha

Ramón Arruda Braz, de 41 anos, era acadêmico do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Camila Arruda Braz, presa após matar o próprio irmão a facadas em Rio Branco, nessa terça-feira, 3, declarou à Polícia Militar que cometeu o crime durante um surto, após acreditar que ele estava abusando sexualmente de sua filha. Segundo a polícia, ela relatou ter tido um delírio, e aproveitou o momento em que o irmão virou de costas, após um pedido para consertar um ventilador, para atacá-lo com diversos golpes de faca.

Ramón Arruda Braz, de 41 anos, era acadêmico do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Acre (Ufac). Ele foi morto com cerca de 37 facadas dentro da casa onde morava com a família, no bairro Tucumã, próximo à Policlínica.

Ainda conforme a polícia, após o crime, Camila fugiu a pé levando a filha de 6 anos. Vizinhos viram quando ela deixou a residência com manchas de sangue pelo corpo e acionaram a polícia. A acusada foi localizada pouco tempo depois, nas imediações do bairro, e detida. A faca usada no homicídio foi encontrada posteriormente, descartada em uma calçada próxima.

Ela foi levada à Delegacia de Flagrantes (Defla). A filha foi entregue temporariamente a uma vizinha, até a chegada da avó, que estava no trabalho no momento do crime.

A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Ufac emitiu nota de pesar pela morte de Ramón, destacando sua atuação dentro da universidade. “Você lutou por seus ideais e lutou acreditando na coletividade e no bem da comunidade”, diz um trecho da nota. “A sua partida desse plano não representa o esquecimento, suas sementes e plantinhas são lembranças materiais da sua existência calorosa.”

Por A Gazeta do Acre 

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