Projeto MINA firma parceria com Secretaria de Educação do Acre para acompanhamento de crianças nas escolas

Com a nova fase dentro das escolas, o Projeto MINA buscará coletar informações sobre o desenvolvimento físico e social das crianças

O Projeto MINA, que acompanha desde 2015 o desenvolvimento infantil em Cruzeiro do Sul, completa 10 anos e inicia uma nova fase de atuação. Agora, além do monitoramento realizado na área da saúde, o estudo passa a abranger o ambiente escolar, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Acre. 

A apresentação oficial dessa nova etapa aconteceu nesta quinta-feira (20), no auditório da representação da Secretaria de Estado de Educação em Cruzeiro do Sul, RSEE. O encontro reuniu diretores das escolas estaduais, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Acre (UFAC), além de gestores da área educacional. 

O Projeto MINA começou em 2015, acompanhando cerca de 1.200 crianças desde o nascimento. Durante esse período, os pesquisadores analisaram questões como crescimento, nutrição e o impacto de doenças  como anemia e malária. 

Agora, com os participantes chegando aos 9 e 10 anos, o foco se amplia para dentro das escolas, possibilitando um estudo mais aprofundado sobre o impacto da saúde no aprendizado. 

“Agora, acompanhamos essas crianças nas escolas. Avaliamos o crescimento, a composição corporal, a pressão arterial e realizamos exames de sangue para entender a saúde metabólica”, explicou a professora Bárbara Lourenço, da Faculdade de Saúde Pública da USP. 

A parceria com a Secretaria de Estado de Educação fortalece a conexão entre saúde e aprendizado. Para a coordenadora de ensino da RSEE, Rocinete Santos, os dados levantados pelo estudo poderão contribuir para melhorias no ensino e até na alimentação escolar. 

“O projeto ajuda a entender como a saúde das crianças impacta o aprendizado. Com essas informações, podemos até repensar a merenda escolar”, destacou. 

A UFAC também segue envolvida na pesquisa. Desde o início do projeto, a universidade contribuiu com diversas teses e estudos acadêmicos que ajudaram a aprofundar o conhecimento sobre a saúde infantil na região. 

“Além do acompanhamento, o projeto gerou pesquisas e ações, como um estudo de intervenção para melhorar a alimentação das crianças”, afirmou Analice Damasceno, professora do curso de Enfermagem da UFAC. 

Com a nova fase dentro das escolas, o Projeto MINA buscará coletar informações sobre o desenvolvimento físico e social das crianças, além de realizar avaliações detalhadas sobre crescimento, nutrição e aprendizado. 

Os resultados poderão auxiliar gestores públicos, profissionais da saúde e da educação no planejamento de políticas públicas mais eficientes para o desenvolvimento infantil em Cruzeiro do Sul.

Glédisson Albano

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