Após 11 anos, polícia conclui que homem condenado por estupro foi vítima de falsa denúncia

Ainda segundo a Polícia Civil, ambas eram maiores de idade em 2012.

A Polícia Civil do Tocantins concluiu que um homem condenado por estupro de vulnerável em 2012 é, na verdade, inocente. A reviravolta no caso veio à tona após a 81ª Delegacia de Ponte Alta do Tocantins finalizar, nesta segunda-feira (9), um inquérito que apurou uma denúncia caluniosa relacionada ao episódio.

De acordo com as investigações, duas mulheres foram indiciadas por participação na falsa acusação, que levou à condenação e prisão de um homem hoje com 49 anos. À época dos fatos, uma adolescente de 13 anos afirmou ter sido vítima do crime. No entanto, em novo depoimento prestado em 2023, a mesma jovem revelou ter sido induzida a mentir pela irmã mais velha e por uma servidora pública municipal.

Ainda segundo a Polícia Civil, ambas eram maiores de idade em 2012. O inquérito aponta motivação política por trás da falsa denúncia: o homem acusado era candidato a vereador naquele ano, enquanto a servidora, agora indiciada, concorria ao mesmo cargo e era sua adversária direta.

O acusado chegou a ser preso novamente em abril deste ano, com base na denúncia original. No entanto, após a nova declaração da suposta vítima e aprofundamento das investigações, a polícia concluiu que o crime nunca aconteceu.

Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que deverá analisar o material para decidir se oferece denúncia criminal contra as duas mulheres envolvidas.

Por Ac24horas 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

A informação foi divulgada pela Energisa, que comunicou ter sido notificada pela Transmissora Acre, responsável pela operação da rede.
Em sua fala, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei nº 002/2025, de autoria de seu gabinete, que propõe o reconhecimento de utilidade pública para a Cooperativa de Produtores Rurais
O longa-metragem é uma realização da cineasta carioca Nicole Algranti, com codireção da indígena Mara Vanessa Paeteni Huni Kuin, do município de Jordão.
O acusado desceu um barranco às margens do Rio Juruá e, desde então, não foi mais visto.
A principal queixa dos manifestantes é a forma como a operação está sendo conduzida, com críticas diretas à abordagem dos fiscais do ICMBio.
Em 2023, foram registrados 82.204 casos, uma taxa de 38,83 por 100 mil habitantes, e em 2022, 79.741 vítimas, com taxa de 37,82.
Segundo o MMA, os criadores afetados já vinham sendo processados desde 2016, e esgotaram todos os recursos judiciais possíveis.
Na sexta-feira (13), a presidente do Deracre, Sula Ximenes, esteve no município para acompanhar de perto os serviços em andamento.
Não existem mais publicações para exibir.