O Bispo da Diocese de Cruzeiro do Sul, Dom Flavio Giovenali, lamentou a perda do Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira, 21, e disse que ele foi um grande defensor da Amazônia.
“Ele teve um carinho especial pela Amazônia. Convocou o sínodo da Amazônia e escreveu uma carta linda chamada Querida Amazônia. Então, nos ajudou como Igreja da Amazônia a caminhar e tem perspectiva de caminhos ainda futuros. É um Papa, portanto de todos, um Papa da Amazônia, um Papa extremamente simples no seu gesto, na sua comunicação. Ele não queria que ninguém beijasse o anel dele, preferia o abraço, preferia o contato. Então, obrigado Papa Francisco, vá em paz, nós vamos lembrar e continuar a praticar aquilo que nos ensinou”, citou o bispo.
Dom Flávio enfatiza que Francisco foi um “santo normal” e que deixou sementes.
“Nós perdemos um Papa, mas ganhamos um santo. Um santo muito normal, um santo como nós, que preferia ser abraçado e abraçar a ter o anel beijado. Que preferia e queria que todo mundo se sentisse amado, e que insistiu muito naquilo que Jesus falava. Que todos sejam salvos, todos. E nos últimos anos ele repetia isso, todos com firmeza, todos. E por isso que quebrou tantos protocolos, quebrou também tantas tradições e olhou primeiro para as pessoas do que para a lei. Então é um Papa que deixa saudades. Mas não só as sementes que ele plantou, as sementes que já estão brotando, que ele cuidou, vão continuar. Ele parte, mas fica o seu legado, um legado de um Deus misericordioso, de um Deus que ama todo Ele não queria que ninguém beijasse o anel dele, preferia o abraço, preferia o contato. Então, obrigado Papa Francisco, vá em paz, nós vamos lembrar e continuar a praticar aquilo que nos ensinou”, concluiu o bispo.
Por Ac24horas