Os casos de dengue no estado do Acre mais que dobraram nos três primeiros meses de 2023 quando comparados ao mesmo período do ano passado – 3.341 notificações de casos suspeitos até a 13ª semana do ano contra 1.251 em 2022.
A informação consta do último boletim epidemiológico divulgado pelo Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).
Os dados alertam para a necessidade de intensificação das ações de eliminação dos focos do mosquito em todas as regionais do Acre, principalmente entre a capital Rio Branco e os municípios de Cruzeiro do Sul e Assis Brasil, locais onde há maior incidência. A responsável pelo monitoramento dos números estaduais, Márcia Andréia Morais destaca as principais ações.
“São medidas simples e eficientes a serem adotadas por todos, tais como manter bem tampados e limpos os reservatórios de água, trocar água dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, os quintais limpos sem qualquer tipo de entulho e acondicionar pneus em locais cobertos”, destacou.
A transmissão ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti fêmea infectado que pode se apresentar de duas formas, leve ou grave, a depender de vários fatores. Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, bolhas na pele, náuseas ou vômitos, cansaço e dores nas articulações.
Em caso de sintomas, a população deve procurar uma unidade de saúde para realização de exames que vão identificar a tipagem. Além da dengue, chikungunya e zika também têm sido doenças frequentes e seus sintomas são parecidos. O tratamento na maioria dos casos requer repouso e hidratação, exceto em casos de hemorragia.
Por Ac24horas
Redação Juruá24HORAS