No estado do Acre foram contabiliza mais de 17,8 mil casos de síndromes gripais, conforme o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Os dados são de atendimentos realizados entre janeiro e o último dia 24 de agosto (semana epidemiológica 34).
Os dados referentes às síndromes gripais são levantados a partir de atendimentos recebidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, no Hospital Raimundo Chaar em Brasiléia, interior do Acre, na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Jacques Pereira em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), no Hospital das Clínicas em Rio Branco, Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva e no Hospital Regional do Juruá.
O aumento de registros de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ocorre devido à poluição do ar no estado acreano por conta das queimadas.
Nesta terça-feira (3), por exemplo, a capital Rio Branco apresentou 451,6 µg/m³ (microgramas por metro cúbico). Segundo o monitoramento, índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aceitável 15 µg/m3.
Já nesta quarta-feira (4), o Acre possuí o pior índice de poluição do ar por capital. Medidores da plataforma IQAir registraram que o Índice de Qualidade do Ar (IQA) marcava 450 µg/m3 por volta das 9h, chegando ao último grau de classificação da plataforma. A classificação varia entre “Bom”, “Moderado”, “Insalubre para grupos sensíveis”, “Insalubre”, “Muito insalubre” e “Perigoso”. A capital marcou “Perigoso.”
Ainda segundo o monitoramento, o índice é 60x maior que o recomendável pela OMS, que é de 15 µg/m3. Com isso, Rio Branco ficou à frente de Porto Velho, em Rondônia, que costuma liderar o ranking. A capital de Rondônia marcou índice de 390 µg/m3.
Redação jurua24horas