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O Acre é o estado com a maior proporção de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, 1,6% da população acreana declarou ter o diagnóstico, índice superior ao de todos os outros estados do país.
O Amapá, também na região Norte, aparece logo em seguida com 1,5%, enquanto os estados do Tocantins e da Bahia contam com apenas 1%.
O Censo também revelou dados alarmantes sobre a população com deficiência no Brasil. O Nordeste lidera nesse quesito: Alagoas tem a maior taxa, com 9,6% da população com algum tipo de deficiência, seguido por Piauí (9,3%), Pernambuco e Ceará (ambos com 8,9%). Na outra ponta, Roraima (5,6%) e Mato Grosso (5,79%) registram os menores percentuais.
Em termos absolutos, os estados mais populosos concentram o maior número de pessoas com deficiência. São Paulo tem 2,7 milhões de pessoas nessa condição, seguido por Minas Gerais (1,4 milhão), Rio de Janeiro (1,16 milhão) e Bahia (1,09 milhão).
O IBGE considera como pessoa com deficiência quem relatou ter “muita dificuldade” ou ser completamente incapaz de realizar pelo menos uma das funções captadas pelo Censo: enxergar (mesmo com óculos), ouvir (mesmo com aparelho auditivo), andar ou subir degraus (mesmo com prótese), pegar objetos pequenos, comunicar-se, realizar cuidados pessoais ou trabalhar/estudar devido a limitações mentais.
Outro dado relevante apontado pelo Censo é o alto índice de analfabetismo entre pessoas com deficiência com 15 anos ou mais. O Piauí lidera com 38,8% dessa população sem saber ler ou escrever, o estado do Acre fica em segundo colocado, com 30,7%.
Por Contilnet