Acusada de matar irmão com mais de 30 facadas no Acre se torna ré por homicídio qualificado

Acusada de matar irmão com mais de 30 facadas no Acre se torna ré por homicídio qualificado

A 1ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Acre aceitou a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) e tornou ré Camila Arruda Braz, de 37 anos, presa em flagrante por matar o irmão Ramon Arruda Braz, de 47, em Rio Branco, no último dia 3.

Na denúncia aceita pela Justiça, o MP classificou o crime como ‘homicídio qualificado cometido mediante traição, emboscada, ou dissimulação,’. Neste crime, trata-se do ato de Camila ter enganado o irmão, escondendo a intenção de matá-lo e também impossibilitando que ele se defendesse das facadas.

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A decisão assinada pelo juiz Fábio Alexandre Costa de Farias fixou prazo de 30 dias para o agendamento da audiência de instrução. Camila tem o prazo de dez dias para apresentar resposta escrita à acusação, por intermédio de advogado ou da Defensoria Pública.

Como o processo tramita em segredo de justiça, o g1 não conseguiu contato com a defesa da acusada.

Ainda no documento, o juiz solicitou que o Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) encaminhe o prontuário médico da acusada.

Entenda o caso

Ramon Arruda e Camila (esq.) com a mãe e as irmãs em abril deste ano durante ensaio fotográfico — Foto: Reprodução

O crime ocorreu na Avenida Noroeste, no Conjunto Tucumã, no dia 3 de junho. Segundo a família, antes de chamar o irmão no quarto, Camila trancou as portas e janelas da casa, possivelmente para dificultar a saída da vítima e também a entrada de outras pessoas. A filha dela, de 6 anos, estava na casa e presenciou todo crime.

Camila e Ramon moravam com a mãe, de 64 anos. A idosa não estava na casa no momento do crime. Segundo uma parente, Camila usou uma faca e desferiu 37 golpes no irmãoDoze golpes atingiram o coração da vítima.

Quando a polícia chegou após o acionamento dos vizinhos, Camila foi algemada e colocada na viatura da PM-AC. A filha dela foi socorrida por moradores até a chegada dos familiares. Conforme a parente, uma testemunha relatou que a menina ficou abalada.

Conforme a família, a mulher tem laudo de transtorno de bipolaridade, chegou a fazer tratamento no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), mas estava sem acompanhamento e sem tomar a medicação há algum tempo antes do crime.

Desde o crime, a mulher está presa na penitenciária feminina em Rio Branco.

g1

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