Após surto de gripe e diarréia, Força Nacional do SUS vacina indígenas do Acre

Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) aplicou 548 doses da vacina contra a influenza em comunidades indígenas de Assis Brasil. Uma missão do grupo reforça o atendimento na

Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) aplicou 548 doses da vacina contra a influenza em comunidades indígenas de Assis Brasil. Uma missão do grupo reforça o atendimento na região após aumento de casos de gripe e diarreia. A vacinação tem contribuído para a prevenção de novos casos. 

Desde 1º de julho, uma equipe da Força Nacional do SUS — composta por dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos — está na região. Além dos atendimentos, tem sido feito a investigação e o controle de casos de Síndrome Gripal (SG), Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Doenças Diarreicas Agudas (DDA).

A missão está concentrada nas aldeias do Rio Iaco, no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Purus. Ao todo, foram registrados mais de 266 casos de gripe e diarreia. Duas crianças morreram. 

“Constatamos que as diversas aldeias estavam enfrentando um aumento súbito de influenza tipo A. Em virtude disso, a gente propôs uma campanha de vacinação na região. Montamos uma estratégia e começamos a imunizar toda aquela população. A melhor forma de prevenção é a vacinação”, salienta o coordenador da FN-SUS, Rodrigo Stabeli. 

Como reforço, o Ministério da Saúde enviou caixas térmicas e insumos para estruturar as ações de imunização no local. Além disso, um freezer foi encaminhado para a aldeia Jatobá e Extrema, para fortalecer a rede de frio local. 

A ação de vacinação é uma parceria do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Acre, que disponibilizou as doses. A meta é imunizar 2 mil indígenas. Segundo a secretaria, as notificações têm mostrado que crianças de 1 a 5 anos e idosos acima de 60 anos são desproporcionalmente afetados com as doenças. 

Assis Brasil é um município acreano de mais de 7 mil habitantes. A cidade está localizada na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia. O Sistema de informação da Atenção à Saúde indígena (SIASI) registra que duas etnias — Jaminawa e Manchineri — residem na localidade, totalizando 2,1 mil indígenas, distribuídos em 32 aldeias.

Por Ac24horas 

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