Caso Juliana Chaar: suspeito de atropelar e matar assessora jurídica segue foragido 16 dias após o crime

Dezesseis dias após o atropelamento que tirou a vida da bacharela em Direito Juliana Chaar, o principal suspeito de conduzir o veículo, Diego Luiz Gois Passo, ainda não se apresentou

Dezesseis dias após o atropelamento que tirou a vida da bacharela em Direito Juliana Chaar, o principal suspeito de conduzir o veículo, Diego Luiz Gois Passo, ainda não se apresentou às autoridades. Segundo a defesa, ele está em Rio Branco e aguarda uma resposta judicial ao pedido de revogação da prisão temporária.

O advogado Felipe Muñoz, responsável pela defesa de Diego, informou que a expectativa é de que a Justiça decida ainda nesta semana se o suspeito poderá responder em liberdade. “Acreditamos que a decisão favorável para ele responda em liberdade saia ainda esta semana. Além disso, reforçamos que Diego irá apresentar o carro às autoridades”, afirmou.

Juliana Chaar, de 35 anos, morreu no dia 21 de junho, no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco. Ela foi atropelada durante uma confusão generalizada nas proximidades da boate Dibuteco, no bairro Isaura Parente, durante a madrugada.

A defesa de Diego sustenta que ele teria reagido instintivamente ao som de um disparo de arma de fogo no momento da briga. De acordo com Muñoz, o disparo foi efetuado pelo advogado Keldheky Maia, amigo da vítima. “O Diego, quando viu a arma na direção dele, com um disparo sendo efetuado, como qualquer pessoa, procurou se sair da zona de risco. Procurou sobreviver”, alegou o defensor, acrescentando ainda que não teria sido seu cliente a iniciar a briga. “Ele apenas reagiu”.

Segundo o advogado, o condutor do carro teria cogitado retornar ao local do atropelamento para verificar o que havia acontecido, mas recuou ao perceber a presença de uma multidão e por receio de sofrer represálias.

Decreto de prisão 

Um dia após a morte de Juliana, a Justiça do Acre decretou prisão temporária contra Diego Luiz Gois Passo, por homicídio doloso qualificado. Também foram autorizadas busca e apreensão em sua residência e a quebra do sigilo telemático, permitindo o acesso a dados de celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos que possam contribuir com a investigação.

O caso está sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiu o inquérito após os primeiros procedimentos conduzidos pela Delegacia de Flagrantes (Defla).

agazeta do acre

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