Caso Yara: Justiça mantém prisão de suspeitos em audiência de custódia

Todos foram conduzidos ao Complexo Penitenciário de Rio Branco e estão à disposição da Justiça.

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco, Fábio Farias, manteve a prisão dos oito possíveis envolvidos na sessão de espancamento que culminou com a morte da dependente química Yara Paulino, de 27 anos, no dia 23 do mês passado, na Cidade do Povo. A decisão foi tomada durante a audiência de custódia. Todos foram conduzidos ao Complexo Penitenciário de Rio Branco e estão à disposição da Justiça.

Durante a operação realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o apoio de outras forças de segurança na Cidade do Povo, foram presos: Ismael Bezerra Freire, ex-marido da vítima; seu irmão, Misael Bezerra Freire; José Gabriel Lima do Nascimento; Janderson Duque de Barros; Liliane Alves da Silva; Patrícia Castro da Silva; e Maria Liberdade da Silva Siqueira. Francisco Gleison de Souza Nunes, o “Neném”, líder criminoso da região e apontado como suposto mandante do crime, já estava no presídio e apenas teve o mandado de prisão provisória cumprido.

Com essas prisões, o delegado Leonardo Ribeiro, da DHPP, responsável pelo caso, acredita que poderá concluir o inquérito nos próximos dias, sem descartar a possibilidade de novas prisões no decorrer das investigações, que ainda estão em andamento. “Por enquanto, vamos continuar com o nosso trabalho, em busca do maior número possível de informações para robustecer ainda mais o conjunto de provas”, comentou o delegado.

A Polícia Civil afirma ter provas de que todos os presos participaram da sessão de espancamento ocorrida na madrugada de 23 de março, que resultou na morte de Yara Paulino. Ismael Bezerra Freire, ex-marido da vítima, e seu irmão, Misael Bezerra, estavam no local e, no mínimo, foram coniventes com a barbárie. José Gabriel Lima do Nascimento teria comandado todo o espancamento, enquanto Janderson Duque de Barros, Liliane Alves da Silva, Patrícia Castro da Silva e Maria Liberdade da Silva Siqueira participaram diretamente do linchamento.

Por Ac24horas 

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